Inevitável - Capitulo 70

******** CONTEÚDO ADULTO ********



Ver o Micael alterado daquele jeito eu confesso que me assustou, mas eu sei também que ele jamais faria nada do tipo comigo, e que foi culpa da Luiza ter irritado ele a esse nível. Depois que eu o abracei, ele relaxou visivelmente em meus braços, mas permaneceu em silencio por um tempo.
Por cima do ombro dele eu consegui ver a Luiza no colo da minha mãe e com as mãos no pescoço. Acho que ela nunca cogitou que isso aconteceria e com certeza agora vai pensar duas vezes antes de ficar falando merda pra gente, já que os tapas que eu dei nela não adiantaram de muita coisa.

- Já está mais calmo? - Perguntei a Micael enquanto tentava me afastar para olha-lo.
- Estou, me desculpa, juro que não queria fazer nada disso. - Seus olhos estavam amedrontados.
- Eu sei amor, relaxa. - Dei um selinho nele e então nós nos levantamos. - Vamos embora logo. - Ele só assentiu e segurou minha mão, ainda de costas pra elas, não queria se virar. - Pode por favor, pegar minha mala que ficou lá em cima? - Ele mais uma vez assente e sobe as escadas. Eu me viro para Luiza. - Deixa o Micael em paz, Luiza.
- Ele que quase me matou. - Sua voz era rouca, estranha.
- Ele não ia te matar. - Rolei os olhos.
- Sophia, Micael está descontrolado, você não devia ir pra casa com ele. - Minha mãe falou e quase que eu fiquei descontrolada.
- Micael é pai do meu filho e eu vou sim, pra casa com ele. Ele fez isso porque a Luiza não da uma trégua, sempre enchendo a paciência.
- Eu só disse que amo meu filho. - Ela forçou a voz pra falar.
- Pois é, depois de ter dito há uns dias atrás que abandonou os dois pra fugir com um amante. - Ela rolou os olhos. Até sem conseguir falar direito aquela menina é irritante.
- Eu já disse que é mentira. - Se tivesse voz, agora ela estaria gritando.
- Será, Luiza? - Levantei uma sobrancelha. - Você mentiu e nós descobrimos da pior forma, isso ser mais uma mentira não custa nada. - Ela rangeu os dentes. - Ultimo aviso, fica longe do meu Micael. - Falei e ouvi seus passos vindo da escada e fui até ele, sai sem olhar pra trás e entrei logo no carro. Micael após colocar minhas malas atrás, sentou no banco do motorista e então deu partida. Ele não falava nada e eu estava preocupada demais com ele. Queria ao menos entender o que estava acontecendo. Quando enfim uma hora e meia depois, chegamos em casa, ele subiu direto para o banheiro e eu não fui atrás.
Um tempo que parecia ser uma eternidade eu então resolvi subir e o encontrei deitado na cama olhando pro teto.

- O que foi amor? - Perguntei e então ele olhou pra mim.
- Nada. - Disse seco.
- Ah, poxa Micael. - Ele me encarava inexpressivo. - Precisamos conversar sobre as coisas, caso contrario isso não vai dar certo.
- Sophia, eu tô com medo. - Ele confessou me surpreendendo e eu me aconcheguei em seu peito.
- Medo do quê? - Perguntei com a voz o mais reconfortante possível.
- Eu apertei o pescoço da sua irmã, Sophia. - Ele suspirou. - Ela é tão...
- Eu sei o que ela é, mas já passou, você teve um acesso de raiva.
- Ela pode me denunciar só de raiva. - E então eu finalmente entendi o que estava acontecendo.
- Ela não faria isso, Micael. Não teria coragem. - Sai de seu peito para encara-lo a tempo de ver suspirar.
- Não? - Levantou uma sobrancelha. - Ela esta espumando de raiva pelo fato de eu ter escolhido você. Tentou nos separar com mentiras, e agora tem o que precisa pra realmente nos separar. - Ele apertou seus braços ao redor de mim e isso fez meu coração disparar.
- Acho que você precisa relaxar. - Embora eu não esteja nem um pouco relaxada, respirou fundo mais uma vez.

Então eu o beijei e a atmosfera entre nós se transformou. Uma de suas mãos agora segurava em minha nuca pressionando o beijo e o deixando mais voraz. A outra estava na minha perna e subindo. Eu me virei e sentei no colo dele ainda sem parar de nos beijar. Estivemos muito tempo longe pra deixar de "comemorar" por medos bobos. Sua mão alisa minhas costas e eu sinto embaixo de mim sua ereção dar sinal de vida e rebolo fazendo com que ele gema.
Ele tirou minha e eu não estava de sutiã, o que fez com que seus olhos se arregalassem como se fosse a primeira vez que estivesse me vendo sem roupa. Demorou alguns segundos até levar as mãos aos meus seios e outro segundo até o abocanhar. Eu arqueei as costas, aquele toque era muito bem vindo.
Eu me levantei um pouco para que pudesse tocar sua ereção com a mão e massageá-lo e então ele soltou outro gemido, mas sem largar meus peitos. Eu tinha certeza que estava pronta para sentar nele e esquecer de todos os problemas, mas ao invés disso eu simplesmente me afastei e abri seu botão e zíper. Tirei sua calça e cueca juntos e então quando seu membro saltou para vida e o segurei com as duas mãos e coloquei na minha boca. Ah, ele tem um gosto tão maravilhoso que me fez querer continuar a fazer aquilo.

- Caralho, Sophia. - Disse num gemido e eu sorri ao ouvir as palavras. - Eu realmente queria comer você, se quiser também, é melhor parar. - Eu o olhei e dei uma ultima chupada antes de largar.

Quando eu ia sentar ele fez que não com a cabeça e então me deitou na cama, tirou meu short e calcinha e então abriu minhas pernas e eu só senti sua língua em mim. Aquilo era a melhor coisa que já inventaram sem duvida. Pedi a ele que continuasse, supliquei e gemi ainda mais quando ele colocou um dedo dentro de mim mexendo simultaneamente com a língua. Ele me torturou demais com isso até finalmente subir em mim e tirar sua camisa.  Eu o olhava com admiração.

- Você é muito gostosa. - Disse em meu ouvido e então entrou em mim. Não importa quantas vezes já tínhamos feito aquilo, toda vez conseguia ser melhor que a outra, ainda mais essa que estamos em clima de reconciliação. Mudamos de posição algumas vezes e então eu cheguei ao ápice pouco antes dele e gemendo seu nome.

Estávamos acabados na cama, eu estava sobre seu peito ainda ofegante e tinha um sorriso besta na cara. - Te amo muito. - Eu disse. Ele tinha o mesmo sorriso besta que eu e se ampliou ainda mais quando ouviu as minhas palavras.
- Eu também te amo, muito. - Me deu um beijo na testa suada.
- Sem querer cortar o clima, mas onde está Felipe? - Perguntei sem graça, mas estava preocupada. Ele riu.
- Na casa do meu pai. - Deu de ombros. - Achei que íamos precisar de privacidade quando chegássemos.
- Você é terrível, Micael. Quer dizer que o plano todo era pra me levar pra cama? - Fingi indignação e ele segurou o riso.
- Olha, acho que foi o contrario, visto que quem começou isso tudo foi a senhora.
- Mas que absurdo. - Estávamos num clima descontraído e eu estava adorando aquilo.
- Já que você quebrou meu esquema de te levar na cama, o que acha de agora ser a minha vez? - Sorriu safado e já senti o fogo dentro de mim outra vez.
- Já? Se passaram apenas dez minutos. - Falei rindo, mas com vontade.
- Tempo suficiente. - Sorriu malicioso e senti suas mãos subindo por minhas pernas. E assim começamos tudo de novo...

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Pessoal, desculpem por ontem, realmente não tive como postar. Tentei fazer um grande hoje pra compensar. Me digam o que acharam...

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